Orixá

Ogum
Ogum, como personagem histórico, teria sido o filho mais velho de Odùduà, o fundador de Ifé. É o deus da guerra e dono do trabalho porque possui todas as ferramentas como seus símbolos. Também é o deus do fogo ou aço, em que são forjados os instrumentos como espada, a faca, a enxada, a ferradura, a lança, entre outros.

Ossaim
Detentor do poder das folhas litúrgicas e medicinais, Ossaim é o orixá da vegetação, cuja presença é fundamental para a vida de qualquer casa de candomblé. É o mestre do mato que comanda as folhas, as medicinais e as litúrgicas. Sem ele, nenhuma cerimônia é possível.

Oxaguian
Oxaguian é oxalá moço. Sempre de branco, usa espada, escudo e mão de pilão. Guerreiro, seu dia da semana é sexta-feira. Gosta de comer cabra e é o dono do inhame.

Oxalufan
Oxalufã era o rei de Ilu-ayê, a terra dos ancestrais, na longínqua África. Ele estava muito velho, curvado pela idade e andava com dificuldade, apoiado num grande cajado, chamado opaxorô.

Oxossi
Deus da caça, da fartura e das úmidas florestas. É o caçador invencível que, com seu ofá (arco e flecha), abate os javalis.

Oxum
Orixá originário da terra de Ijexá, é genitora por excelência, ligada particularmente à procriação. Deusa das águas doces, reina sobre os rios, também divindade do ouro e dos metais amarelos. Oxum era muito bonita, dengosa e vaidosa, como são, geralmente, as belas mulheres. Ela gostava de panos vistosos, marrafas de tartaruga e tinha, sobretudo, uma grande paixão pelas jóias de cobre.

Oxumarê
Oxumaré era, antigamente, o adivinho (babalaô) do rei Oni. Sua única ocupação era ir ao palácio real no dia do segredo, dia que dá início à semana de quatro dias dos iorubás. Ele é o arco-íris, transportador da água entre o céu e a terra.

Oyá
Oya (Oiá) é a divindade dos ventos, das tempestades e do rio Niger que, em iorubá, chama-se Odò Oya. Foi a primeira esposa de Xangô e tinha um temperamento ardente e impetuoso.

Xangô
Orixá do trovão e da justiça, colérico e atrevido. Na dança, exprimindo a majestade e a dignidade dum rei (Xangô foi rei de Oyó), brande o oxé (machado de duas láminas) e faz o gesto de quem lança sobre a terra as pedras de raio. É orgulhoso, autoritário e generoso.

Yemanjá


Iemanjá, cujo nome deriva de Yèyé omo ejá ("mãe cujos filhos são peixes"), é o orixá dos egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemoja. Ela é a rainha dos oceanos.

  

Egungun
Os eguns, ou egunguns, são os ancestrais dos negros iorubanos originários da Nigéria que trouxeram para o Brasil o culto.

Exu
Confundido por muitos com o diabo cristão, Exu é incontestavelmente um dos mais populares e conhecidos orixás do candomblé. Possui qualidades e vícios tão característicos que é definido como o mais humano dos orixás.

Ewá
Orixá das águas, deusa do rio Iewá e é um dos orixás mais belos. É santa guerreira, valente. Usa roupas vermelhas, espada e brajás de búzios com palha da costa, além de gostar de pato e pombos.

Ibeji
São duas divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião.

Iyami
Quando se pronuncia o nome de Iyami Oxorongá quem estiver sentado deve se levantar e quem estiver de pé fará uma reverência, pois esse é um temível orixá, a quem se deve respeito completo. O símbolo deste orixá é o pássaro africano Oxorongá, que emite um som onomatopaico, de onde provém seu nome.

Logun Edé
Erinlè teria tido, com Oxum Ipondá, um filho chamado Lógunède (Logunedé), cujo culto se faz ainda, mas raramente, em Ilexá, onde parece estar em vias de extinção.
Tem por particularidade viver seis meses do ano sobre a terra, comendo caça, e os outros seis meses, sob as águas de rio, comendo peixe.

Nanã
Divindade de origem jeje, mãe de Omolu e Oxumarê, é a mais velha dos orixás femininos e por isso é muito respeitada. É a orixá das águas paradas e mãe de Obaluaê, Ossaim e Oxumarê.

Obá
É a deusa do rio Obá e esposa de Xângo. Guerreira, veste vermelho e branco, usa escudo e lança. Na dança, briga com Oxum que a induziu a cortar uma das orelhas para usá-la na comida de Xangô e com isso manter seu amor.

Obaluayiê
Nasceu em Empê, no território Tapá, também chamado Nupê. Era um guerreiro terrível que, seguido de suas tropas, percorria o céu e os quatro cantos do mundo. É o orixá da varíola e da cura.

 

 

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